Parashiot

No Monte Sinai, D'us nos entregou a Torá, que significa direção.
Ela foi transmitida de geração em geração, sem falhar, até os dias de hoje.
Ela é dividida em cinco partes que por sua vez são divididas em porções; as parshiot que transmitem instruções, um roteiro completo de como devemos agir neste mundo, de acordo com o Próprio Autor, o Criador do Universo.
Ao descobrir a Torá, você encontrará algo que o fará olhar o mundo e as pessoas de forma diferente, e se conectará com à Fonte, uma inspiração permanente para viver uma vida mais significativa.
Viver Torá é viver os tempos de Mashiach, os tempos sonhados e ansiados pelos nossos Sábios.

 

Resumo da Parashá

A Parashat Beshalach Resumida


O povo judeu é libertado do Egito e D’us os conduz pelo deserto, não pelo caminho mais curto que cruza a terra dos filisteus, mas pelo mais longo para que não tivessem que lutar contra inimigos imediatamente, e desta forma desejarem retornar ao Egito, arrependidos e amedrontados de terem que enfrentar a imprevisível jornada.D’us os protegia través de nuvens durante o dia andavam à sua frente e uma coluna de fogo para iluminar o caminho à noite. O faraó arrepende-se de ter enviado o povo judeu em liberdade e segue à frente de seu exército a fim de persegui-los e aniquilá-los. O povo reclama a Moshê porque ele os tirou do Egito? Para perecerem agora no deserto?

Moshê fala que nada devem temer. D’us comanda a Moshê que levante a vara e fenda o mar. Ocorre im grnde milagre e as águas do Yam Suf abrem caminho seco no meio do mar, formando paredes imensas em ambos lados, totalizando doze caminhos por onde passam as doze tribos. E as águas se fecharam castigando e trazendo a morte sobre os egípcios. O povo judeu faz a travessia do Mar Vermelho cantando canções para D’us, enaltecendo Sua grandeza. O Shabat da porção da Torá de Beshalach é conhecido também como Shabat Shirá. E Miriam apanha um pandeiro e as mulheres saem atrás dela dançando.

Após a travessia o povo judeu não encontra água por três dias, apenas águas amargas em Mará. D’us realiza novamente um milagre transformando as águas amargas em potável.

O povo continua reclamando, desta vez é por fome, D’us então envia alimento dos céus, o maná, na exata porção para cada um, sem sobras e sem poder ser guardado ou armazenado, pois apodrecia. Apenas Erev Shabat o maná caia em porções duplas e estes deveriam ser guardados para o dia seguinte, pois era Shabat. Moshê reserva um man em um frasco a mando de D’us para ser descoberto por gerações futuras como testemunho da grandeza do Criador. E após recomeçarem nova jornada, há falta de água, mas Moshê bate na rocha e todos podem beber da fonte que jorra dela. A parsha termina com a luta entre Amalêc e Yehoshua com a vitória de Yehoshua e a promessa de D’us de que a memória de Amalêc será extinta.

 

Mensagem da Parashá

Lições de Parashat Beshalach


Nessa Porção Semanal lemos como o povo judeu deixou o Egito e atravessou o Mar Vermelho de uma forma milagrosa. Os sábios explicam que naquele local até uma simples serva viu a Presença Divina, que até mesmo os profetas não chegaram a ver. Aqui está um povo que subiu até as mais elevadas alturas espirituais, privilegiado de ver o invisível. Mas com que espantosa sequência! Eles mal haviam deixado a cena desse grande evento, quando afundaram nas profundezas da depravação moral e espiritual. Começaram a atacar injustamente a liderança de Moshê, e isso foi ainda sobrepujado por sua atitude em relação ao próprio D’us, duvidando de Suas habilidades e finalmente culminando na construção do bezerro de ouro.

Uma geração imbuída do conhecimento Divino comporta-se assim? Contudo, após reflexão mais profunda, acaso somos nós diferentes hoje? Não somos uma geração de sabedoria? Não possuímos um conhecimento básico fundamental concernente aos mistérios do universo, espaço e muitas outras descobertas que nos fazem realçar como uma época à parte? E vivemos, contudo, em um ambiente onde respira-se ansiedade e medo. E qual seria a razão básica deste estado de coisas?

É simplesmente devido ao fato que o simples conhecimento não basta, é preciso colocá-lo em prática. O que é correto e bom deve ser discernido e incorporado à nossa vida diária. Qualquer psicólogo hoje dirá que o primeiro passo para a cura da saúde mental é saber o que há de errado com o indivíduo. Mas este é só o primeiro passo. A experiência é significativa somente quando torna-se parte de um ser e efetua uma real mudança em seu comportamento.

 

Adaptado das palestras do Lubavitcher Rebe, vol. 1


Um dos mais cruéis decretos do faraó contra os judeus foi sua ordem de atirar todos os recém-nascidos do sexo masculino ao Rio Nilo, como está relatado na porção desta semana, Shemot.

A Hagadá de Pêssach, lida todo ano no sêder, acrescenta o seguinte: "'E nosso fardo' – isso recorda o afogamento dos meninos, como está escrito: 'Todo filho que nascer deve ser jogado ao rio, mas cada filha deve ser mantida viva.'"

Nossos Sábios explicam que a palavra "fardo" é igualada à criação e educação dos filhos, implicando a importante responsabilidade que recai sobre os pais judeus. Nossos Sábios entenderam que grande esforço deve ser empregado para educar adequadamente crianças judias. Pais e professores devem compartilhar o envolvimento nesta sagrada tarefa, investindo muito tempo e energia para assegurar uma nova geração que continuará levando seu legado adiante: e com alegria e orgulho!

Porém, juntamente com o reconhecimento de que educar filhos judeus é trabalhoso, a Torá promete que as recompensas que colheremos valerão a pena. De fato, quanto mais auto-sacrifício um pai faz em favor da educação judaica de seus filhos, mais certeza terá de que seus filhos serão fortes em seu Judaísmo e intocados pelo perverso decreto do faraó, seja há milhares de anos ou na atualidade. Foram exatamente estes bebês judeus nascidos sob a ameaça de extinção no Egito os primeiros a reconhecer D’us na abertura do Mar Vermelho, declarando: "Este é meu D’us e eu O exaltarei."

Por que criar crianças judias exige tanto esforço?

Porque nossos filhos são o alicerce sobre o qual se apóia toda a nação judaica. Este segredo há muito é conhecido por nossos inimigos. Foi por este mesmo motivo que na Rússia comunista as autoridades tentaram, com rigor especial, suprimir o estudo de Torá em escolas freqüentadas pelas crianças judias mais novas. "Eles terão tempo suficiente para estudar Torá quando crescerem" – alegavam os comunistas, sabendo muito bem que os anos de formação passados pela criança numa atmosfera judaica representava a maior das ameaças ao regime ateu.

No Talmud, Rabi Yehoshua ben Gamla é lembrado por causa de sua inovação educacional – a instituição de aulas de Torá mantidas com dinheiro público, começando aos cinco ou seis anos de idade, em todas as localidades onde morassem judeus. Milhares de anos depois, seu nome ainda é homenageado por causa dessa conquista.

Os pais judeus, portanto, devem fazer tudo que estiver ao seu alcance – física, espiritual e monetariamente – para assegurar que seus filhos sejam matriculados em escolas onde serão instilados com nossos valores judaicos atemporais. Pois a educação de nossos filhos é de fato nosso "fardo"; às vezes são exigidos sacrifícios pessoais. Por este mérito, criaremos uma geração de judeus que mais uma vez serão os primeiros a reconhecer D’us na Redenção completa e final com a vinda de Mashiach, que seja breve em nossos dias.

 

 

 

 

 


Crie um site gratuito Webnode