Estudos Diversos

'As Vestes Sacerdotais

'O Vestuário do Sumo Sacerdote'
(Cap. 28)
 

sta seção está principalmente preocupada com a descrição das vestes cerimoniais do sumo sacerdote conhecidos como os ornamentos de glória e beleza. Nas cores e estilos, as vestes dos sacerdotes eram ricas em significados porque elas descreviam as belezas maravilhosas de Cristo, o Sumo Sacerdote e também os privilégios e deveres de todos os sacerdotes de Deus, sejam os do
Antigo Testamento ou todos os crentes do Novo Testamento. Nas suas vestes de glória e beleza, Arão se tornou tipicamente aquilo que Jesus Cristo era de modo intrínseco em todo o seu ser, em pureza e santidade.

'O Éfode' (28:6-14, 39:2-7)

As roupas dele tiveram que ser feitas especialmente por aqueles que tinham sido dotados de habilidade particular para a tarefa. Por cima de um manto de trabalho, o Sumo Sacerdote usava uma vestimenta chamada de 'éfode', feito de linho com ouro, azul, purpúra e escarlata. Estendia-se para a frente e para atrás do corpo, em duas partes que foram apertadas junto ao ombro através de duas pedras de ônix fixadas em ouro. Em cada uma destas foram gravadas os nomes das doze tribos de Israel. Foram colocados seis nomes, em ordem de nascimento, em um ombro e seis no outro. Isto significa que todas as vezes que o Sumo Sacerdote entrava no Santo Lugar, ele levava os nomes das tribos diante do Senhor, e de acordo com o caráter de sacerdote, ele representava estas diante de Deus.


Exod 28:6-14 E farão o éfode de ouro, e de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra esmerada. Terá duas ombreiras, que se unam às suas duas pontas, e assim se unirá.
E o
cinto de obra esmerada do seu éfode, que estará sobre ele, será da sua mesma obra, igualmente, de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido.
E tomarás duas pedras de ônix, e gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel, seis dos seus nomes numa pedra, e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações; Conforme à obra do lapidário, como o lavor de selos lavrarás estas duas pedras, com os nomes dos filhos de Israel; engastadas ao redor em ouro as farás.
E porás as duas pedras nas ombreiras do éfode, por pedras de memória para os filhos de Israel; e Arão levará os seus nomes sobre ambos os seus ombros, para memória diante do SENHOR.
Farás também engastes de ouro, e duas cadeiazinhas de ouro puro; de igual medida, de obra de
fieira as farás; e as cadeiazinhas de fieira porás nos engastes. "


De modo geral, um éfode era um manto ou xale, mas para o Sumo Sacerdote era um artigo de vestuário exterior particular, no estilo de uma túnica ou avental. Foi feito de linho azul, purpúra e escarlata e havia linhas douradas tecidas nele. Foi feito em dois pedaços unidos junto aos ombros com ganchos dourados. Cada gancho era fixo com uma pedra de ônix gravada.



Tradição Judaica

De acordo com Josefo, as pedras de ônix gravadas foram projetadas nos ombros de forma que os nomes dos seis filhos primogênitos foram gravado na pedra à direita do ombro, e os seis filhos mais jovens na pedra no ombro esquerdo.


O éfode como um todo, com suas cores diferentes e materiais, simboliza a Cristo em seu ministério de Sumo Sacerdote. Cristo, o Sumo Sacerdote leva o seu povo nos seus ombros, o lugar de força e assento de poder. Os ombros também falam de levar um fardo, Cristo, o Sumo Sacerdote leva todo o fardo.


'A Faixa ou Cinto'

A frente e atrás do éfode foi feito como as vestes, uma faixa ou cinto que foram colocados sobre a cintura do sacerdote . E era de linho azul, purpúra, e escarlate entrelaçado com linhas douradas. No linguagem da Escritura o sacerdote devia ser 'cingido' com este cinto, para que ele fosse vestido completamente nos seus vestuários dele e preparado e pronto para servir.


'O Peitoral' (28:15-29, 39:8-21)

Por cima do éfode, o Sumo Sacerdote usava um peitoral que era uma bolsa de aproximadamente 22 cm2 feito de material formosamente tecido. Na frente do peitoral foram firmadas as doze pedras preciosas em quatro filas de três. Em cada uma destas pedras foi gravado o nome de uma das tribos de Israel:

Êxodo 28:15-29 " Farás também o peitoral do juízo de obra esmerada, conforme à obra do éfode o farás; de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido o farás.
Quadrado e duplo, será de um palmo o seu comprimento, e de um palmo a sua largura.
E o encherás de pedras de engaste, com quatro ordens de pedras; a ordem de um
sárdio , de um topázio, e de uma esmeralda; esta será a primeira ordem; e a segunda ordem será de uma turquesa, de uma safira, e de um diamante; e a terceira ordem será de um jacinto, de uma ágata, e de uma ametista; e a quarta ordem será de um berilo, e de um ônix, e de um jaspe; engastadas em ouro serão nos seus engastes.
E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o seu nome, para as doze tribos.
Também farás para o peitoral cadeiazinhas de igual medida, obra trançada de ouro puro.
Também farás para o peitoral dois anéis de ouro, e porás os dois anéis nas extremidades do peitoral.
Então porás as duas cadeiazinhas de fieira de ouro nos dois anéis, nas extremidades do peitoral;
E as duas pontas das duas cadeiazinhas de fieira colocarás nos dois engastes, e as porás nas ombreiras do éfode, na frente dele.
Farás também dois anéis de ouro, e os porás nas duas extremidades do peitoral, na sua borda que estiver junto ao éfode por dentro.
Farás também dois anéis de ouro, que porás nas duas ombreiras do éfode, abaixo, na frente dele, perto da sua juntura, sobre o cinto de obra esmerada do éfode.
E ligarão o peitoral, com os seus anéis, aos anéis do éfode por cima, com um cordão de azul, para que esteja sobre o cinto de obra esmerada do éfode; e nunca se separará o peitoral do éfode.
Assim Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante do SENHOR continuamente. "


O peitoral era de feito um pedaço de tecido elaborado, acabado do mesmo material que o éfode. Eram duas tiras dobradas, em si mesmas para formar uma bolsa quadrada na qual foram colocados o Urim e Tumim. O peitoral estava fixo em seu lugar por cadeias douradas presas aos ganchos do ombro, de ônix e também por tiras azuis que prenderam o peitoral ao éfode. Evidentemente, havia um anel dourado pequeno preso a cada canto do peitoral para qual em troca foram conectadas as cadeias douradas e as tiras. As pedras no peitoral representaram as doze tribos de Israel, e eles foram levados continuamente diante do Senhor como um memorial. Já que as doze pedras estavam em um peitoral, eles falam da unidade do povo de Deus; enquanto a posição deles no peito de Arão fala do afeto de Deus para com o seu povo. Os nomes no peitoral sempre estavam perto do coração de Arão da mesma maneira que com Cristo e os seus queridos.



Tradição Judaica

Em tempos modernos os rolos da Torah da sinagoga são embrulhados freqüentemente em veludo azul ou purpúreo ou em tecido de seda. Um lâmina de peito (peitoral) adorna o rolo, e são colocadas uma coroa ou coroas de prata e ouro com sinos à tinir em seus rolos; estes recordam alguns dos artigos do vestuário do Sumo Sacerdote.


'Urim e Tumim' (28:30, cf. Num. 27:21, 1 Sam.28:6)

Não se sabe com certeza o que o Urim e Tumim realmente eram, mas provavelmente eles podem ter sido duas pedras preciosas, possivelmente pedras preciosas que eram idênticas em sua forma. Um ou o outro poderia ser tirado da bolsa para prover um sim ou não, em resposta ao buscar o Senhor para direção.

Exod 28:30 " Também porás no peitoral do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar diante do SENHOR: assim Arão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do SENHOR continuamente."

Na Escritura foi citado explicitamente que o Urim e Tumim estavam no peitoral, parecendo que eles estavam separados das doze pedras montadas no lado de fora. O nome Urim quer dizer "luzes", enquanto Tumim quer dizer "perfeições"; e estes significados conduziram alguns para colocá-las como sendo talvez pedras flamejadas de um modo particular para indicar "sim" ou "não".

 

 
"Nós não podemos tirar nenhuma outra conclusão senão a de que o Urim e Tumim sejam considerados como um meio, dado pelo Senhor ao seu povo, através do qual, sempre que a congregação necessitasse da iluminação divina para guiar suas ações, esta iluminação estaria garantida. Quando Deus estava descontente com o seu povo em uma história uma pouco mais recente, Ele recusou permitir o Urim e Tumim funcionar como meio de direção. Aparentemente quando faltou ao homem a maioria da revelação da Palavra de Deus, este requereu alguma outra fonte de informação da vontade divina. "

Keil e Delitzsch - Comentário do Antigo Testamento


Num 27:21 " E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o SENHOR; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação."

1 Sam 28:6 E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. "


Não há nenhum registro deste método usado para descobrir a direção de Deus depois do tempo de Davi e do ministério dos profetas.


'O Manto do Éfode' (28:31-35, 39:22-26)

Debaixo do éfode do Sumo Sacerdote havia um manto azul. Foram presos sinos (campainhas) dourados à orla e romãs do mesmo material penduradas entre os sinos.

Exod 28:31-35 " Também farás o manto do éfode, todo de azul. E a abertura da cabeça estará no meio dele; esta abertura terá uma borda de obra tecida ao redor; como abertura de cota de malha será, para que não se rompa. E nas suas bordas farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas ao redor. Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto ao redor, e estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do SENHOR, e quando sair, para que não morra."

O manto do éfode era um vestuário feito de tecido azul sem manga azul usado diretamente em baixo do éfode e estendendo-se algumas polegadas, provavelmente debaixo dele. Aparentemente havia uma fila de romãs bordados na orla (veja Ex 39:24) intercalados com tinir de sinos dourados que soavam quando o sacerdote se movia. Os sinos falam de escutar a Deus enquanto se está em seu serviço, e a sua música traz uma certa alegria. As romãs falam de frutificação (sementes abundantes) e é um símbolo da Palavra de Deus como alimento espiritual doce e agradável. O som dos sinos poderia ser ouvido quando Arão entrava no Santo Lugar diante do Senhor, e o seu povo ao escutar saberia que ele não tinha sido morto na presença de Deus, mas que a sua oferta por eles havia sido aceita por Deus.

Exod 28:35 " E estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do SENHOR, e quando sair, para que não morra."


'A Mitra e Coroa' (28:36-38, 39:30, 31)

Na sua cabeça, o Sumo Sacerdote usava um turbante ou mitra de linho fino que era ligado ao redor da cabeça em rolos, como um turbante ou tiara. Na frente da mitra na testa de Arão, presa por uma tira azul, havia a lâmina dourada gravada SANTIDADE AO SENHOR. Esta era uma lembrança constante da aliança de santidade para o povo de Israel e para o Sumo Sacerdote em seu chamado. O Senhor disse a Moisés, 'Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo. ' (Lev. 19:2).


Exod 28:36-38 " 36 Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como as gravuras de selos: SANTIDADE AO SENHOR. E atá-la-ás com um cordão de azul, de modo que esteja na mitra, na frente da mitra estará; E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniqüidade das coisas santas, que os filhos de Israel santificarem em todas as ofertas de suas coisas santas; e estará continuamente na sua testa, para que tenham aceitação perante o SENHOR. "


Estando marcado em seu interior, o Sumo Sacerdote simbolizava a verdadeira santidade na terra, na qual só Israel poderia ser aceito diante de Deus. Ele verdadeiramente era o homem mais importante na Terra. A posição distinta da lâmina dourada na testa de Arão deu significado especial e caráter a todos os artigos de vestuário e para o seu ofício. Se praticando a santidade, Arão poderia ser assegurado de que ele estava qualificado para o serviço divino e foi aceito por Deus como um mediador entre Deus e o povo de Israel.

'As Vestimentas comuns do Sacerdote' (28:39-43, 39:27-29)

Exod 28:39-43 "Também farás túnica de linho fino; também farás uma mitra de linho fino; mas o cinto farás de obra de bordador. Também farás túnicas aos filhos de Arão, e far-lhes-ás cintos; também lhes farás tiaras, para glória e ornamento. E vestirás com eles a Arão, teu irmão, e também seus filhos; e os ungirás e consagrarás, e os santificarás, para que me administrem o sacerdócio. Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem a carne nua; irão dos lombos até as coxas. E estarão sobre Arão e sobre seus filhos, quando entrarem na tenda da congregação, ou quando chegarem ao altar para ministrar no santuário, para que não levem iniqüidade e morram; isto será estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência depois dele."


Os sacerdotes que ministravam no Santo Lugar usaram estas vestimentas: Uma túnica longa (o casaco bordado) com mangas de linho branco, tecido ao longo, sem costura, compridas calças brancas do quadril até a coxa, um quepe de linho branco ou mitra, como um turbante, masde forma cônica, e uma faixa ou cinto tecidos do mesmo material que o véu (Ex 39:29).

 



Tradição Judaica

De acordo com fontes judaicas, ambas as extremidades do cinto cobriam o solo, exceto quando o sacerdote estava ministrando, quando eles eram lançados por cima do seu ombro esquerdo. A faixa ou cinto eram de várias metros de comprimento e eram passados muitas vezes ao redor do corpo entre as axilas e os quadris. Uma tradição interessante declara que as vestes velhas dos sacerdotes eram desfiadas e com os fios foram feitos pavios para as luminárias do tabernáculo e do templo.

Como sacerdotes ordenados, embora em vestes simples e de status secundário, os filhos de Arão falam dos crentes de hoje; enquanto Arão, o Sumo Sacerdote, nas suas vestimentas de beleza e glória, fala de Cristo nosso grande Sumo Sacerdote.

O Sacerdote
A Consagração dos Sacerdotes
As Vestes Sacerdotais

 

 

ARTIGOS JUDAICOS E BÍBLICOS,

TORAH, MENORAH,TALIT, KIPA, MERAGLIM, MEZUZAH, ESTRELA DE DAVI, ARCA DA ALIANÇA, símbolos bíblicos ricos em significados. O povo judeu sabe da importância desses símbolos e fazem uso deles até hoje. O próprio Yeshua Ha Mashiach, como judeu que é usava talit e kipa. Veja a beleza deste símbolos!


Imagem vazia padrãoTORAH

Contém a revelação divina, a Lei outorgada a Israel.Torah designa os primeiros cinco livros do Primeiro Testamento, também conhecidos como Pentateuco (da expressão grega para cinco pergaminhos, ou cinco livros de Moisés).Testamento significa “Aliança”.
Nos escritos rabínicos, a Torah é mais do que um código legal. Esse substantivo deriva-se do verbo hebraico “Yarah”, “lançar”, “Atirar uma flecha”, “alvejar”. Mediante associação de idéias, veio a significar: instrução, ensino, apontar para o alvo, estabelecer uma fundação, mandamento e lei.
Durante a formação da Bíblia houve um processo de seleção. Foram incluídos somente aqueles livros que se acreditava terem sido escritos por profetas sob inspiração divina. Apenas os livros selecionados tornaram-se parte do cânone (que significa padrão ou medida). A base para esta seleção foram os cinco primeiro livros chamados de Torah.
A Torá refere-se originalmente a uma instrução particular transmitida ao povo por um porta voz de D’us, como um profeta ou sacerdote. Como esses ensinamentos consistem sobretudo em preceitos, a palavra Torá é muitas vezes traduzida como Lei; e como esses ensinamentos consistem na essência da primeira divisão da Bíblia que compreende: Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Salmos 19:7, Provérbios 7:1; João 14:15; João 15:10.

Imagem vazia padrãoMENORAH

A primeira Menorah foi feita obedecendo a instruções minuciosas do Eterno.  Na Menorah, há sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado.
Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante. Quando o Templo foi destruído, a Menorah tornou-se principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica.  A Menorah foi reintroduzida em 1948 (proclamação do Estado de Israel) como símbolo nacional do povo judeu e da identidade de Israel.
Menorah é uma palavra hebraica que indica candeeiro com sete braços, usado no Tabernáculo. Êxodo 25: 31-40; Êxodo 37: 17-24, Zacarias 4: 2-5; Zacarias 10-14.  A luz da “Menorah” simboliza a presença de D’us (no hebraico Shekinah). “Yeshua” (Jesus) é o candeeiro, pois Ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição do seu ofício de iluminador. (João 1: 9) “A luz verdadeira que ilumina a todos os homens, estava vindo ao mundo.”
O material que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade dos símbolos espirituais, bem como a divindade de Yeshua. O azeite que queimava no candeeiro, representa o Espírito Santo e sua unção de consolador. João 16: 7 e também de convencer do pecado, da justiça e do juízo.  João 16: 9-11 Levando o homem a reconhecer a verdade apresentando provas ou argumentos; persuadindo e determinando todas as coisas. Assim deve ser na vida daquele que se aproxima de Deus, deve ter azeite, que representa o Espírito do Senhor e o fogo do mesmo.  Louvado seja o Senhor que nos dá a oportunidade de podermos resgatar-mos estas revelações e entendermos que Deus tem tantas coisas lindas e tremendas a nos mostrar em símbolos.

Imagem vazia padrãoTALIT

No texto que se encontra no livro de Números 15:38-40. Este é o mandamento que todo judeu cumpri ao colocá-lo, ou seja, fazer uso do talit (manto ou xale de oração).
É chamado de manto de oração devido à sua particularidade de conceder  a pessoa que o está usando, ”certo isolamento” daquilo que pode vir a distraí-lo quando se está orando ao Senhor. Também chamado e conhecido como barraca ou ainda, tenda.
Quando Yeshua (Jesus) cita o texto de Mateus 6:6, que diz: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”. A palavra grega usada neste texto é tameion (aposento), que vem da palavra heder, referindo-se ao talit como um quarto de oração, dando assim a idéia de um lugar único separado, que cabe apenas uma pessoa,  para o exercício da oração.
Quando um judeu que tem entendimento destas coisas, olha para alguém vestido com o talit, imediatamente recorda de pelos menos três princípios judaicos, a saber:
1 – A Lei de D'us dada a seu servo Moisés.
2 – Que ele sendo um conhecedor das escrituras sagradas, é responsável em obedecer esta Lei, que é o maior bem precioso que ele pode adquirir neste universo.
3 – Também que ele foi chamado entre todos os outros povos, raças, nações e etnias para ser separados e santos.
As franjas têm um significado ainda muito mais profundo e simbólico que está relacionado aos números que são: oito tranças e cinco nós, que somados dão um total de treze. O número oito nos fala de reinício (iniciar novamente, tentar novamente). O número cinco nos fala dos cinco primeiros livros da bíblia, a Torah, e ainda fala dos cinco ministérios que a igreja precisa entender e considerar e praticar. Treze fala em Coríntios, do maior dom que o homem pode ter em sua vida que é o amor.
Conclusão D'us que é Amor e nos ama gostaria que nós (seres humanos) começássemos sempre os nossos dias sempre com o seu Amor pela sua palavra e ensinamentos escritos em sua Torah, praticando os cinco ministérios contidos nela. Sabendo que sempre haverá um recomeço para aquele que ama o Senhor e que procura praticar os seus mandamentos. A palavra “Tzit Tzit” (franja) tem em sua guematria o número seiscentos (600), somados com treze(13), (oito+cinco). Forma o número 613, que é exatamente o número de Leis contido na Tanach (Todo o Primeiro testamento).
O Talit é uma “Tenda Portátil”, que simboliza  “cobrir” , no sentido de estar no esconderijo do Altíssimo. Os homens, ramos frutíferos (Igreja) enxertados na Oliveira (Israel), podem fazer uso desse manto de oração, quando se tem entendimento para isso.

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KIPA

Este é outro símbolo que tem um significado muito forte e lindo. Oriundo da raiz da palavra Kippur, que entre outros  sentidos, significa  cobertura.
Sendo uma lembrança de que o seu usuário tem uma estatura e não pode acrescentar nada a ela. E que a partir desta estatura existe um D’us muito maior que ele a quem este prestará contas,  o D’us Criador de todo o Universo.
Não se trata de um chapeuzinho apenas, como alguns costumam chamar, mas algo relacionado a D’us e que tem em seu objetivo a lembrança do tamanho de D’us em relação ao homem. Aquele que cobre, direciona, governa e está acima de tudo e de todos, e que a essência da escritura é de humildade, Levítico  8:9; Levítico 16:4.
É interessante notar que todos os símbolos utilizados pelos judeus, é para que este se  lembre de seu compromisso com o Eterno D’us e que têm o sentido de trazer à sua memória (memória do homem), a reverência e a lembrança do Eterno .  Lamentações 3:21
É claro que Deus não precisa de símbolos para abençoar o homem, mas o detalhe é justamente este, pois o homem precisa de sinais e símbolos para lembrar-se de seu Criador. E estar sempre se lembrando de sua aliança feita com Ele. O homem foi criado “à imagem de D’us”.
Portanto ele deve vestir-se com dignidade. A cabeça como fonte de moral, representa a parte mais importante no corpo humano.
Ao cobrir a cabeça, traz-se a memória de quem o usa que todo o seu ser, toda a sua vida deve estar debaixo da cobertura do Eterno.
O princípio do uso do kipá, está relacionado ao Sacerdote que assistia  diante do Senhor não podia estar com a cabeça descoberta no tabernáculo. 

Imagem vazia padrãoMERAGLIM

Caleb ( hebraico כָּלֵב), filho de Jefoné , é uma figura importante da Bíblia. Reitera a sua fé em D’us quando os hebreus opuseram-se à entrada na terra prometida de Canaã .
Os Meraglim, espiões enviados por Moisés no deserto, após a saída do Egito, retornaram falando mal de Israel (Números 13:27-28): “Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, emana leite e mel... Porém, o povo que habita essa terra é poderoso, e as cidades, muito grandes e fortificadas; também vimos ali gigantes”; (Números 14-15) e, mesmo contestados por Josué e Caleb, convenceram o povo, o qual se revoltou contra Moisés, preferindo voltar à escravidão do que encarar a terra assim descrita. Por ter optado ouvir a maledicência, não lhes foi concedido entrar na Terra Prometida, só à geração seguinte e vagaram pelo deserto por 40 anos.Apenas dois espiões, Josué (da tribo de Efraim ) e Caleb (representando Judá ), retornou e disse que Deus iria ajudar a nação judaica se estabelecer em Canaã.
De acordo com a história da Bíblia, o testemunho dos dez olheiros, os hebreus não quiseram entrar na Terra Prometida. Por esta desobediência, D’us expulsou-os e ficaram vagando no deserto por quarenta anos antes de serem autorizados a entrar em Canaã e conquistá-lo como seu lar.  Apenas dois, (dos doze príncipes) creram na promessa do Eterno,  Josué e Calebe, entraram em Canaã foram como uma recompensa por sua fé em Deus. Esta história está registrada no Livro dos Números.

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MEZUZAH


É um símbolo de fé e merecedor de grande respeito. A Mezuzah é uma caixa tubular de madeira, vidro ou metal, em geral de 3 a 4 polegadas de comprimento, contendo um pedaço pequeno de pergaminho, no qual em 22 linhas estão escritas passagens bíblicas que fazem parte do “Shemá” (oração da unicidade de D’us) - (Deuteronômio 6: 9; 11: 20). Tem uma pequena abertura na parte superior com a palavra Shadday  (um dos nomes de D’us), impressa no verso do pergaminho. É pregada numa posição inclinada na parte superior da ombreira direita da residência. Costuma-se beijá-la quando se sai ou entra em casa, tocando-a com as pontas dos dedos, e em seguida apertando-os contra o lábio.
A Base bíblica para uso da Mezuzah: “E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6: 9). O uso da Mezuzah é uma Mitzvah (mandamento), dada pelo Eterno em sua Palavra: Deuteronômio 6: 1-9. Deuteronômio 11:13-21. Números  15:37-41.
Na parte da frente, no anverso, perto do alto, está escrito o nome “Shadday”, um dos nomes pelos quais o Eterno é conhecido em hebraico. Intérpretes da tradição judaica já disseram que as três letras hebraicas Shin, Dalet e Yud constituem realmente um aerograma formado pelas primeiras letras da frase: “Shomer Daltod Ysrael” (Guardião das Portas de Israel). A Mezuzah deve ser colocada em todos os aposentos, exceto nos banheiros.
Ao passar pela porta, lembra que se deve guardar a palavra do Senhor e sempre obedecê-la. Este é o princípio fundamental do uso da Mezuzah. Lamentações 3:21.

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 ESTRELA DE DAVI

Estrela de Davi (em hebraico: מגן דוד, traniteralção. Magen David), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".
A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate. A estrela de Davi (chamada de Escudo de David), é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de David sobre a Terra, e por extensão do futuro Reino Messiânico sobre a Terra. Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus próprios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Israel, o símbolo é o escudo de David.
O nome David em hebraico é composto de três letras na seguinte ordem: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima.
Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180o. para que seu vértice se colocasse para baixo). Com o tempo, este símbolo tornou-se símbolo da nação de Israel e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Israel.
No entanto, há um significado maior na estrela de David, que gostaria de comentar. A estrela de David é um símbolo do Messias de Issrael, a saber, Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).
Ele mesmo diz em Apocalipse 22:16, Eu, Yeshua, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às congregações. Eu sou a Raiz e a Geração de David….O próprio Messias Yeshua, é da linhagem de David e se assentará no Trono de David no seu Reino Milenar na Terra, sendo então que o escudo de David representa por assim o futuro Reino Messiânico de Yeshua sobre a Terra.
O que é mais tremendo do fato da estrela de David em sua representação do Messias Yeshua é o testemunho da sua natureza. Nas palavras do Rabbi Shaul. Colossenses 2: 8-9
8. Cuidado que ninguém vos venha enredar com a filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo o Messias; 9. Porquanto nEle, habita corporalmente, toda a plenitude da Divindade.
A estrela de David é composta de DOIS triângulos. Um representa Yeshua como homem (sendo que os três lados representam a tríplice divisão do homem: ele é um espírito que possui uma alma (mente natural) e que habita num corpo físico). E o outro triângulo representa Yeshua como Deus. Os três lados deste outro triângulo fala na manifestação de Deus nas Pessoas de HaAv, HaBen e HaRuach Hakodesh. (Pai, Filho e Espírito Santo). A união dos dois triângulos falam da tarefa de Messias Yeshua de ser Mediador e Reconciliador entre Deus e o homem.
Assim todas as vezes que os filhos de Israel olham para a estrela de David, estão olhando e vendo um testemunho de Deus quanto ao próprio Messias.

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 ARCA DA ALIANÇA

A Arca era uma espécie de cofre. Construída com madeira de Acácia e revestida totalmente de ouro. Havia sobre ela dois varais que foram colocados para facilitar o seu transporte. Em cima desta Arca foi colocada uma tampa, chamada de tampa do propiciatório. Dois Querubins estavam sobre ela, um de frente para o outro, de forma que as pontas de suas asas se encontram acima de suas cabeças. Os Querubins e a tampa, numa só peça, eram feitos totalmente de ouro. Esta tampa, não era apenas a tampa da Arca, era o lugar onde os pecados eram cobertos, sendo o lugar da propiciação, ali o Sumo Sacerdote aspergia o sangue para que os pecados fossem cobertos e assim o próprio D'us não os levava  mais em conta, Êxodo 25:17-22.
Dentro desta Arca colocavam-se as duas tábuas da Lei, dada por D'us. Também a vara de Arão e ainda uma porção do Maná. A Arca era o utensílio que mais chamava a atenção dos homens, pois, onde esta se encontrava a presença de D'us se fazia presente. Ao estudarmos os utensílios do tabernáculo, encontraremos a presença do Messias Yeshua Ha Mashiach, Jesus o Cristo,  em cada um deles.
A Arca da Aliança, foi o símbolo mais forte que os homens fizeram em toda a história da bíblia.

Imagem vazia padrãoTEFILIM

Em hebraico תפילין, com raiz na palavra tefilá, significando "prece", é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido um pergaminho com os quatro trechos da Torá em que se baseia o uso dos filactérios (Shemá Israel, Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá). Também é conhecido em português como filactério, vindo do termo grego fylaktérion, que significa basicamente "posto avançado", "fortificação" ou "protecção", o que explica a utilização destes objectos como protecção ou amuleto.

Conteúdo dos tefilim Os tefilins contêm pergaminhos onde estão inscritos quatro trechos da Torá que enfatizam a recordação dos mandamentos e da obediência a D-us. Essas porções do texto bíblico, conforme vertidos para português pela tradução Almeida, Versão Corrigida e Fiel, são alistados em seguida segundo a ordem em que surgem no conjunto dos textos sagrados: * Êxodo 13:1-10, * Êxodo 13:11-16, Deuteronômio 6:4-9, Deuteronômio 11:13-21, Estes trechos da Torá são conhecidos pelos judeus como Shemá Yisrael (o mais importante, e citado acima em terceiro lugar), Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá.

Utilização: O judaísmo rabínico diz que além dos mandamentos da Torá, Moshê também recebeu através da Torá Oral os procedimentos de como confeccionar os tefilin, que teriam sido transmitidos de geração em geração até serem escritos na Mishná, no Talmud e no Shulkhan Arukh. Os rabinos defendem que os tefilin sejam colocados diariamente pelas manhãs com a prece matinal ou pelo menos até o pôr-do-sol recitando-se o Shemá. Os tefilin somente não são utilizados em Shabat, Yom Tov e Chol Hamoêd. A partir dos 13 anos de idade, com o Bar mitsvá um menino passa a usar os tefilin. Em seu método de utilização coloca-se uma caixinha no braço esquerdo para que fique próxima do coração (shel yad) e enrola-se uma das tiras na mão esquerda, e a outra caixinha na testa, entre os olhos, como frontal (shel rosh). A respeito da prática de usar tais caixinhas, ou filactérios, The Jewish Encyclopedia (A Enciclopédia Judaica, 1976, Vol. X, página 21) observa:

"As leis que governavam o uso de filactérios foram tiradas pelos Rabinos de quatro trechos bíblicos. Ao passo que esses trechos foram interpretados literalmente pela maioria dos comentaristas, [...] os Rabinos sustentavam que somente a lei geral foi expressa na Bíblia, a sua aplicação e elaboração sendo assuntos inteiramente da alçada da tradição e da dedução."

De acordo com o Shulkhan Arukh, no momento de colocar tefilin é considerado como se o judeu cumprisse toda a Torá. Talmud Rosh Hashaná 17a menciona que aquele que nunca colocou tefilin comete uma falha muito grave. Os sábios judeus consideram que ao usar tefilin, todos os povos temerão Israel. Esta ênfase foi dada, por exemplo, pelo Rebe de Chabad em 1967 que pouco antes da Guerra dos Seis Dias proclamou que Israel estava em grande perigo e incentivou uma campanha pelo uso dos tefilins. A surpreendente e rápida vitória de Israel nesta guerra foi atribuída pelo Rebe ao grande número de pessoas que aderiram a campanha.

A recomendação é que tefilins sejam adquiridos apenas de pessoas confiáveis e que sejam verificados de ano em ano por um sofêr.

 

 

 
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Citaremos as 3 (três) festas bíblicas e seu significado. Festas que não são celebradas pela igreja a mais de 1700 anos, e são mandamentos perpétuos do Eterno.

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FESTA DE PESSACH OU FESTA DE PÁSCOA

A Festa de Pessach celebra a vida. Comemorar Pessach é obedecer ao Eterno, a sua Palavra e aos seus mandamentos - e perceber a extensão espiritual e vivê-la. Pessach ocorre no décimo quinto dia do mês de Nissan, na estação da primavera. É comemorada de acordo com o direcionamento bíblico por um período de sete dias. Destes, o primeiro e o último dia são considerados como Yom Tov (Dia Festivo – festas) nos quais nenhum trabalho é realizado. Nos outros dias que se seguem um trabalho leve é permitido.
No relato bíblico do livro de Êxodo, Pessach surge com a intervenção carinhosa de Elohim para libertar seus filhos da escravidão do Egito. Segundo a tradição bíblica judaica, Pessach comemora a saída do povo judeu da nação do Egito.  De fato, a cerimônia de Pessach segue uma ordem pré-estabelecida pela Torah e pela tradição bíblica. A Torah ordena: “Conservareis, de geração em geração, como instituição perpétua”. Êxodo 12:14. A idéia básica do Seder é a obrigação que cada um tem de reviver e recriar a experiência da noite em que os nossos irmãos judeus partiram do Egito. A simbologia do Seder é para judeus e gentios.
Para nós a Páscoa é realizada como a obra perfeita para toda a humanidade - Yeshua HaMashiach quando foi entregue como “O Cordeiro Perfeito” derramando o seu sangue em favor de toda humanidade, para nos livrar da morte e perdoar os nossos pecados. “... pois Yeshua, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”. Pelo que celebremos a festa, não com fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Co 5:7b,8). O apóstolo João quando viu Yeshua disse: “... Eis o Cordeiro de Elohim, que tira o pecado do mundo”! (Jo 1:29b). O Cordeiro Pascal torna-se símbolo do preço pago por Elohim pelo resgate de Israel e do mundo inteiro. Assim sendo, somos ordenados a cumprir o estatuto perpétuo) como nos ensinam as Escrituras Sagradas: comendo pães ázimos e ervas amargas para que possamos lembrar quão amargo é viver na escravidão e no sofrimento do Egito (símbolo do mundo e do pecado). Fazendo assim, estaremos obedecendo ao mandamento. “Naquela noite comerão a carne assada ao fogo, com pães ásmos e ervas amargas”. (Ex. 12:8) Além de celebrarmos Pessach, devemos fazer com que esta mitzvah seja conhecida por todos - assim nos ordena o Eterno: “Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. Quando vossos filhos vos perguntarem: que cerimônia é esta? Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa ao Eterno, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os Egípcios e livrou as nossas casas. Então o povo se inclinou e adorou”. (Êxodo 12: 24, 26,27).
Podemos com toda liberdade, e sem nenhum preconceito, restaurar as raízes bíblicas judaicas da nossa fé, saboreando as comidas simbólicas do Seder que têm como intenção ajudar,   aos que foram chamados para serem santos, a obedecer às Escrituras Sagradas, e a vivenciar o sofrimento e a redenção do povo de Elohim.
São aproximadamente 1700 anos que a Igreja não comemora esta importante festa bíblica, como se deve. É uma festa que fala de libertação, que simboliza a “passagem” das trevas para A luz, a “Luz do Senhor”. É a única festa bíblica que traz o juízo de D’us sobre os espíritos malignos que atuam na vida do homem e potestades que atuam nas cidades.
Celebraremos Pessach dia 19/04/2011, na Sede do Logos & Rhema. Informações: (37)3232-5777.  Você é nosso Convidado!

Imagem vazia padrãoFESTA DE SHAVUOT OU FESTA DE PENTECOSTES

“CHAG HA'SHAVUOT" significa "Festa das Semanas"; o término da contagem de sete semanas (Sefirat Ha' Omer) que se inicia no segundo dia de Pessah (Páscoa). Ou "Festa da Ceifa" e Yom Ha' Bikurim, ressaltando seu caráter agrícola.
O que significa OMER?
OMER é uma antiga medida agrícola. No segundo dia de Pessah costuma-se levar ao templo uma oferta de um OMER de cevada recém colhida, em comemoração "SEFIRAT OMER", a contagem dos 49 dias entre Pessah e Shavuot (Pentecoste).
Em Pessah comemoramos a libertação do povo Judeu do cativeiro no Egito. Porém, a liberdade física não é um fim em si, mas sim, um meio para um fim maior; a liberdade espiritual. E esta é associada à entrega da Torá ao povo de Israel no Monte Sinai, em "Shavuot". O Êxodo marcou o nascimento dos judeus como um povo, enquanto que a revelação no Sinai forneceu ao povo recém-nascido a substância moral e ética que o sustentaria através dos tempos.
A liberdade não tem sentido se não for acompanhada do COMPROMISSO. Se não há lei e disciplina, deveres e obrigações, a liberdade transforma-se em anarquia.
E nós, como seguidores de Jesus, celebramos também a constituição da "Igreja", que deve ser para todos nós uma grande alegria celebrar "Shavuot". Atos 2:1-2; Atos 2:5; ;Atos 2:41.

FESTAS DAS SEMANAS
A base Bíblica para celebrarmos Shavuot encontra-se na Torah – cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada – através dos seguintes mandamentos: “E proclamareis nesse mesmo dia, e haverá para vós convocação de santidade, nenhuma obra servil fareis; estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações”. Levítico 23:21

Imagem vazia padrãoFESTA DE  "SUCOT"  OU TABERNÁCULOS


“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do Senhor que proclamareis, são santas convocações. São estas as minhas festas”. (Levítico 23:1-2). As festas são estatutos perpétuos estabelecidos e ordenados por D'us. Podemos citar: Páscoa (Pessach) Levítico 23:4-8, Pentecostes (Shavuot) Levítico  23:15-22, Tabernáculos ( Sucot) Levítico 23:33-43. Convocar o povo à festejar e proclamar as santas solenidades do Senhor é papel nosso como Igreja fundada por Yeshua Ha Mashiach, Jesus o Cristo. Em hebraico o termo convocação significa “chamar para reunião”.
Por isso, o povo se reúne, com alegria e ações de graça, em agradecimento à D'us por tudo que Ele tem feito a nosso favor. Através desta festa, somos estimulados a proceder de maneira reta e santa diante de D'us, pois só há colheita se houver plantio. Isto quer dizer que vivemos dentro de um ciclo anual que só se torna completo quando todas as etapas são bem executadas. Assim, somos compelidos a viver em obediência e santidade ao Senhor durante todo o ano, para que a colheita seja bem sucedida.  Duas ordenanças devem ser observadas neste período festivo:
A Sucah
“Celebrareis esta Festa ao Senhor durante sete dias cada ano. É estatuto perpétuo pelas vossas gerações: no sétimo mês a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas”. Levítico 23:41-42. A palavra Sucah significa: cabana, tenda ou uma construção frágil e temporária; seu teto é feito de ramos, palha, arbustos ou ripas de madeira soltas, para que as estrelas sejam vistas; por ele infiltram chuva,  vento e a luz do sol.  Base bíblica para convocação de não judeus celebrarem a Festa dos Tabernáculos “Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, O Senhor dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, O Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva”. Zacarias 14: 16-17.

 


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